Preciso de arte,
Arte pra não morrer,
arte pra não enlouquecer em mim.
Excesso fel que não me cabe.
Sou de estrelas e preciso chão
Et j’écris parce que je manque de métaphores
Arte,
Arte pra não morrer de mim,
Aos pedaços
Declinados na areia branca.
Arte pra não morrer de avessos,
Sem ar na multidão e espada empunhada nas mãos.
Je te veux, sans avoir
Besoin des étoiles,
Qui ont déià cesse d’exiter
Nada tenho que leves,
que subtraias em silêncio, apenas o sagrado,
Sagrado existencial
Da linha que se esvai no coração do tempo,
Onde cai a folha pálida no veio escuro do rio.
Fait attention! Regarde cet oiseau qui ne veut
Pas tomber pendant le vol
Vento, leva?
Suspende tudo,
acalma a ventania
Estou folha parada querendo ser rio
Sofrendo de arte
Desaguando em papéis,
Souhaiter le vie…